lixo eletrônico

21 de setembro, 2019

Descarte de aparelhos eletrônicos exige cuidados especiais

Responda rápido: quantas vezes você já trocou de celular desde que comprou o primeiro aparelho? Difícil saber, não é mesmo? Como a tecnologia avança cada vez mais rápido, a troca de aparelhos é uma rotina. Para se ter uma ideia, atualmente são dois dispositivos eletrônicos (smartphones, computadores, notebooks e tablets) por pessoa no Brasil, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Os principais eletrônicos são os smartphones, que somam 230 milhões. Já é mais celular do que gente, em um país de 202,7 milhões de habitantes, de acordo com o novo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se os números são assim tão altos e as trocas tão constantes, já pensou aonde vão parar todos os eletrônicos que trocamos?

Pois é, o desenvolvimento da tecnologia tem suas comodidades, mas criou um problemão de lixo para resolvermos. Afinal, não são apenas os celulares que passamos a trocar com mais frequência. Televisões e geladeiras, por exemplo, já não ficam tanto em nossa casa como costumava ocorrer.

Uma pesquisa de 2017 da ONU (Organização das Nações Unidas) aponta que o Brasil é o sétimo maior produtor de lixo eletrônico do mundo. São 1,5 milhão de toneladas por ano. O problema é que esse tipo de resíduo é altamente tóxico e exige um tipo de coleta especial. Os metais pesados e alumínio presentes nesses produtos se misturam ao solo e, consequentemente, chegam aos rios. O contato com esses elementos é responsável pelo aparecimento de diferentes tipos de câncer, entre outras doenças.

Saiba como fazer o descarte dos aparelhos eletrônicos da forma correta

Em São José dos Campos, a Urbam (Urbanizadora Municipal) é a responsável pela coleta do lixo eletrônico. São recolhidos computadores, monitores, teclados, mouses, impressoras, televisores, geladeiras, celulares e fogões, entre outros aparelhos eletrônicos.

Tudo que é coletado é encaminhado à Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos, localizada no bairro Torrão de Ouro. Lá, são feitas a desmontagem e a triagem dos produtos. O trabalho é feito gratuitamente e pode ser solicitado pelo telefone 156. 

O diretor presidente da Urbam garante que, além de ajudar o meio ambiente e prevenir doenças, o descarte correto do lixo eletrônico ainda incentiva empregos na cidade. “O descarte regular gera emprego e renda aos integrantes das cooperativas que atuam no Centro de Triagem da Urbam e ainda faz bem ao meio ambiente”, diz.

Mais informações podem ser obtidas neste link: 

https://www.urbam.com.br/sitenovo/servicos/limpeza-publica/coleta-de-residuos-eletroeletronicos.aspx