1 de agosto, 2019
Agosto Laranja: você sabe o que é a Esclerose Múltipla?
Com o começo de agosto, chega também a hora de se conscientizar para uma doença autoimune, que compromete as funções do sistema nervoso: a Esclerose Múltipla. Aproveitando que no dia 30 de agosto se comemora o Dia Nacional da Esclerose Múltipla desde 2006, o grupo Agosto Laranja promove uma série de atividades pelo país para que mais pessoas conheçam a doença, seu diagnóstico e saibam como conviver com ela.
Ainda não se sabe qual é a causa da doença e não há uma cura definitiva. Entretanto, atualmente existem métodos eficazes para que o paciente possa conviver com ela – entre os sintomas, estão fadiga, problemas de visão, problemas motores e alterações sensoriais.
Em geral, a doença acomete pessoas jovens, de 20 a 30 anos. Tal característica acaba atrasando o diagnóstico, já que tanto pacientes quanto médicos costumam descartar a doença nas primeiras consultas.
Foi o que aconteceu com a atriz norte-americana Selma Blair, que revelou ter a doença em outubro de 2018. Em fevereiro deste ano, ela concedeu uma entrevista ao programa “Good Morning America”, no qual afirmou que os primeiros sintomas foram encarados pelos médicos como sinais de estresse.
No caso da atriz, que trabalhou em filmes como “Legalmente Loira”, “Hellboy” e “Segundas Intenções”, os sintomas foram se acumulando. As dores intensas e a fadiga faziam com que Selma se sentisse exausta após atividades simples, como levar seu filho Arthur à escola. Para aplacar as dores, ela assumiu muitas vezes recorria a bebidas alcoólicas como medicação para conseguir dormir.
Quando buscar tratamento?
A fase inicial da Esclerose Múltipla é bastante sutil. Os sintomas são transitórios, o que faz com que o paciente não dê muita importância. Por causa dessa característica, as pessoas podem passar até três anos apresentando idas e vindas dos sintomas.
A propósito, essa rotina denuncia a doença. Então, é hora de buscar um neurologista, que é o profissional que realiza o diagnóstico da Esclerose Múltipla. O importante é que quanto mais rápido for o diagnóstico, mais chances o paciente tem de levar uma rotina ativa.
O tratamento é realizado com medicamentos, fisioterapia e exercícios físicos. O objetivo é diminuir os sintomas e aumentar a qualidade de vida. Além disso, algumas dicas são importantes para quem foi diagnosticado com a doença: evitar o calor e aliviar o estresse, além de manter uma dieta equilibrada, ajudam a conviver com a doença.