7 de agosto, 2020

Dia Nacional de Combate ao Colesterol alerta para os riscos de doenças cardiovasculares

Um dos principais vilões da saúde, o colesterol é um fator importante para verificar se o estilo de vida oferece ou não riscos ao paciente. Trata-se de uma gordura presente no organismo e que é essencial para o seu bom funcionamento. O problema começa quando esse índice é alto, o que pode causar bloqueio de veias e artérias do corpo.

Neste sábado (8) é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. E para começar a entender essa batalha, é preciso primeiramente ter conhecimento que há dois tipos de colesterol: o HDL (colesterol bom) e o LDL (colesterol ruim). 

Uma alimentação balanceada – com grãos, frutas e sementes – é fundamental para combater os riscos do colesterol. As refeições do dia a dia do brasileiro, com arroz (de preferência integral), feijão, proteínas, legumes e salada, são perfeitas para manter o equilíbrio. 

Exame de sangue detecta o nível de colesterol bom e ruim dentro do organismo

Enquanto o HDL atua retirando moléculas de gordura – incluindo o mau colesterol – e levando-as para o fígado, onde são metabolizadas, o LDL aumenta o risco de doenças cardiovasculares quando se encontra em níveis elevados. Isso porque essa gordura promove a oxidação das células de gordura, favorecendo a formação de placas dentro dos vasos sanguíneos.

A data foi criada como um alerta de conscientização aos brasileiros. O colesterol elevado no sangue é uma das principais doenças cardiovasculares – entre elas, o infarto e o acidente vascular cerebral. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), essas doenças representam mais de 30% dos óbitos no mundo todo.

Prevenção
Como a obesidade é um dos maiores fatores de risco, buscar uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios físicos é a melhor forma de prevenir os prejuízos causados pelo colesterol alto. Na alimentação, as gorduras saturadas e gorduras trans são as principais vilãs. Elas são encontradas em produtos ultraprocessados como biscoitos, margarina, salgadinhos de pacote, bolos prontos, sorvetes e comidas congeladas.

Além do estilo de vida, fatores genéticos também são determinantes para o aparecimento do colesterol alto mesmo em pessoas com práticas saudáveis. Nesse caso, as medidas de prevenção são as mesmas: exercícios e alimentação adequados. Em alguns casos, é preciso buscar uma ajuda médica para iniciar o tratamento.

Se os alimentos ultraprocessados são os vilões, há também aqueles ricos em colesterol bom e que aceleram a diminuição do colesterol ruim. Abacate, castanhas, amendoim, salmão e sardinha estão no grupo dos alimentos ricos nesse tipo de colesterol.

Quanto aos valores de referência, o ideal é que o colesterol bom esteja acima de 60 mg/dL. Já quanto ao colesterol ruim, a recomendação é que esteja abaixo de 130 mg/dL. Pessoas com fator de risco, como fumantes, diabéticos ou obesos, devem estar com o índice abaixo de 100 mg/dL.