29 de novembro, 2019
Uma ceia de Natal sem peso na consciência
As delícias da ceia de Natal são um convite para fugir da dieta. Também, pudera: o cardápio traz receitas tradicionais como o peru, salpicão e farofa, entre outras tentações. Isso sem falar nas sobremesas, com rabanadas, pavês, pudins…
Entretanto, para quem está brigando com a balança ou quer evitar os quilinhos a mais, típicos do mês de dezembro, a comilança se transforma numa verdadeira cilada.
A boa notícia é que dá para conciliar a ceia de Natal com opções que não pesam na consciência. Para isso, basta um pouco de criatividade para adaptar as versões tradicionais das receitas, usando ingredientes mais saudáveis.
Que tal, por exemplo, apostar em uma batata-doce gratinada? Ou apostar nos peixes, ao invés de carnes mais pesadas? O arroz integral também pode ser uma boa forma de incrementar a ceia.
Entre essas opções para substituições, a nutricionista Natália Dourado, de São José dos Campos (SP), afirma que a principal delas está na sobremesa. De acordo com Natália, esta é a grande vilã da ceia de Natal.
“O grande problema são os doces. A gente exagera bastante no açúcar durante esta época do ano, por isso vale se atentar principalmente para a substituição das sobremesas. Vale aproveitar a grande variedade de frutas desta época do ano para preparar algo mais leve, como uma salada de frutas bem caprichada, por exemplo”, afirma.
Equilíbrio
Mais ainda do que a atenção às receitas, o importante é manter o equilíbrio, não só na ceia, mas durante todo este mês de celebrações. A tendência de comer demasiadamente nesta época do ano inviabiliza qualquer dieta.
“O mais importante é a moderação. A gente pode comer normalmente. Não é só porque estamos no fim do ano que precisamos nos alimentar como se não tivéssemos comido o ano todo. O segredo é apostar no equilíbrio”, explica.
Para a nutricionista, o cotidiano de quem está de dieta não precisa ser necessariamente restritivo. Celebrações como a do Natal, por exemplo, podem ser apreciadas, desde que haja moderação.
“Pensando na pessoa como um todo, não vale a pena se privar das festas por causa da dieta. Até porque o ideal é mesmo que essa reeducação alimentar seja uma meta para a vida e não apenas para um período específico de dieta. No Natal, por exemplo, são dois dias, o que não faz mal para ninguém. O importante é ser feliz, aproveitar o momento festivo, mas tudo com equilíbrio”, conclui.
